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"Lolita" � uma hist�ria de amor. (fwd)
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Please note that neither Sandy nor I are responsible for how bad the
machine translation is! :-) It is better than nothing, though...
From: Sandy P. Klein <spklein52@hotmail.com>
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Veja a Primeira Página do Jornal
Cultura Artigos
http://jornal.publico.pt/publico/2003/02/12/Cultura/C10.html
Vladimir Nabokov
Por POR MARIA JOSÉ OLIVEIRA
Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2003
"Lolita" é uma história de amor. Dramática e triste, é certo, mas uma história
de amor perseguida pela negritude, que envolve a relação entre um homem de
meia-idade, Humbert Humbert, e uma rapariguinha de 12 anos, Lolita. A mestria de
Nabokov está precisamente nesta intensa tragédia: de como o amor se pode
transformar em algo aberrante.
Em 1950, Vladimir Nabokov já quase desistira de escrever em russo. Mais uma
renĂşncia na sua vida, depois de tantas outras. Depois da dor, ensombrada pelo
desespero: a fuga da amada pátria; o pai assassinado por fascistas, em 1922, em
Berlim; a morte do seu irmão mais novo, Serguei, num campo de concentração nazi,
acusado de ser um espião ao serviço de Grã-Bretanha; a noiva, Tamara, abandonada
em São Petersburgo; a ocultação da sua identidade em várias obras escritas entre
Berlim e Paris, sempre assinadas com o pseudĂłnimo Sirin; os exĂlios, primeiro em
Berlim e Paris, depois nos EUA e, finalmente, na Suiça.
Em 1950, Nabokov adoptara já a lĂngua inglesa. Era professor de literatura,
entediava de morte os seus alunos - detestava quase todos os grandes nomes da
literatura mundial e traduzia esse Ăłdio reduzindo, por exemplo, "A Metamorfose",
de Kafka, ao estudo da anatomia do insecto em que se havia transformado Gregor
Samsa -, ainda jogava ténis, demonstrava sem pudor a sua insolência. Era
petulante e irónico. Nos meios literários norte-americanos, tinha fama de
misantropo. E insistia na solidĂŁo: sentia-se verdadeiramente feliz, dizia,
nesses momentos que reservava para caçar borboletas, jogar xadrez, traduzir
Pusckin e Lermontov. Nunca teve vergonha de admitir a sua incapacidade
expansiva, a sua dificuldade em falar em público: "Penso como um génio, escrevo
com um autor distinto e falo como uma criança".
Em 1950, Nabokov estava já casado com Vera Slonim. Há 25 anos. Tiveram apenas um
filho, Dmitri. Quando era jovem, nĂŁo escapava Ă fama de mulherengo, mas, ao que
se sabe, sempre foi fiel a Vera. A mulher que, um dia, em meados desse ano,
atentou num estranho comportamento do marido e impediu, com a sua perseverança,
que os primeiros capĂtulos de "Lolita" se perdessem para sempre: Nabokov
preparava-se para queimar, no jardim de sua casa, os manuscritos do romance.
Sentia-se invadido por dĂşvidas e queria libertar-se rapidamente dessa teia de
incertezas, dessa ausência de convicções. Vera conseguiu detê-lo a tempo. Mais
tarde, diria o escritor, sentia-se eternamente grato Ă mulher, pois entrevia que
o fantasma do livro o assombrasse durante o resto da sua vida. Confessou:
"Escrevo por duas razões: por prazer, destino ou êxtase e para me livrar do
livro que comecei a escrever".
Em 1950, Vladimir Nabokov ainda não tinha alcançado grande notoriedade. Apesar
de ter publicado vários tĂtulos, um tanto ou quanto desprezados pela crĂtica.
Prodigalizava já uma escrita vertiginosa e nada mais o irritava do que a
classificação "simples e sincera" com a qual elogiavam a sua escrita. Para ele
tudo era artifĂcio, fingimento. "Na arte mais elevada e na ciĂŞncia o pormenor Ă©
tudo", dizia, comprovando nos seus livros que os pequenos instantes confluĂam
numa escrita magnetizante. Onze anos antes, demonstrava isso mesmo em "O
Encantador", livro escrito em russo, que envolve um homem de meia-idade, uma
ninfeta francesa e as paisagens de Paris e da Provença. Poderá ter sido uma
primeira "palpitação" de "Lolita", mas o escritor reafirmou que era remota a
ligação entre os dois romances. Ambos, porém, denotam a atracção de Nabokov por
personagens tão inocentes quanto negras: não é tão patético esse pedófilo que
quando ama admite o horror?
Em 1950, Humbert Humbert vivia com Rita, uma jovem com 24 anos. Encontrara-a num
bar algures entre Montreal e Nova Iorque, estava ela embriagada. Ambos viviam a
amargura do desalento e decidiram partir sem rumo. Durante dois anos viajaram
juntos, sobre rotas de degradação.
Humbert perdera o rasto de Lolita e, em Novembro de 52, morre na prisĂŁo, vĂtima
de uma trombose. Faltavam alguns dias para o seu julgamento. Assassinara Clare
Quilty, o homem que "raptou" Lolita do "circuito do ParaĂso", o homem das
mil-caras que enganou e tornou a enganar um "ingénuo" e apaixonado Humbert.
Antes havia descoberto Lolita: vivia algures no Alasca, numa casa miserável,
estava casada com Dick, um mecânico desempregado, e tinha uma criança.
Era uma Lolita já muito distante da adolescente mimada que conhecera, sem
qualquer laivo de ninfeta. Humbert sente-se perdido, uma vez mais. O amor que
lhe dera não era esquisito, era cruel. Vivia da auto-punição de Humbert e da
licenciosidade de Lolita. A morte de Quilty surge como a redenção. A
concretização da "justiça poética", do acto que poderá exorcizar a perda de
Lolita.
============================
Machine Translation:
Vladimir Nabokov
For FOR MARIA JOSE OLIVEIRA
Wednesday, 12 of February of 2003
"Lolita" is a love history. Dramatical and sad, it is certain, but a history of
love pursued for the negritude, that involves the relation enters a man of
middle-age, Humbert Humbert, and one rapariguinha of 12 years, Lolita. The
mestria of Nabokov is necessarily in this intense tragedy: of as the love if it
can transform into something aberrant.
In 1950, Vladimir Nabokov already almost gives up to write in Russian. Plus a
resignation in its life, after as much others. After the pain, ensombrada for
the desperation: the escape of the native loved one; the father assassinated for
fascists, in 1922, in Berlin; the death of its new brother, Serguei, in a Nazi
defendant, concentration camp of being a spy to the service of Great-Britain;
the fiancé, Tamara, abandoned in Are Petersburgo; the occultation of its
identity in some workmanships written between Berlin and Paris, always signed
with pseudĂłnimo Sirin; the exiles, first in Berlin and Paris, later in U.S.A.
and, finally, the Whisker.
In 1950, Nabokov adoptara already the English language. He was literature
professor, it entediava of death its pupils - it detestava almost all the great
names of world-wide literature and translated this hatred reducing, for example,
"the Metamorphosis", of Kafka, to the study of the anatomy of the flyer where if
it had transformed Gregor Samsa -, still it played tennis, it demonstrated
without modesty its insolence. He was arrogant and irĂłnico. In the North
American literary ways, it had fame of misantropo. E insisted on the solitude:
it was felt truily happy, it said, at these moments that reserved to hunt
butterflies, to play chess, to translate Pusckin and Lermontov. It never had
shame to admit its expansiva incapacity, its difficulty in speaking in public:
"I think as a génio, I write with a distinct author and I speak as a child".
In 1950, Nabokov already was married Vera Slonim. It has 25 years. They had had
only one son, Dmitri. When it was young, did not escape to the fame of
mulherengo, but, to that if it knows, it was always faithful the Vera. The woman
who, one day, in middle of this year, attempted against in a strange behavior of
the husband and hindered, with its perseverance, that the first chapters of
"Lolita" if lost forever: Nabokov was prepared to burn, in the garden of its
house, the manuscripts of the romance. It was felt invaded by doubts and it
wanted to become free itself quickly of this teia of uncertainties, of this
absence of certainties. Vera obtained withholds it it time. Later, the writer
would say, felt itself grateful perpetual to the woman, therefore he seed
indistinctly that the ghost of the book haunted it during the remaining portion
of its life. It confessed: "I write for two reasons: for pleasure, destination
or ecstasy and to exempt me of the bo! ok that I started to write ".
In 1950, Vladimir Nabokov had still not reached great notoriety. Although to
have published some in such a way or how much rejected headings, one for the
critical one. It lavished already a vertiginous writing and nothing more it
annoyed it of that "the simple and sincere" classification with which they
praised its writing. For it all age artifice, fingimento. "In the art more
raised and science the detail it is everything", it said, proving in its books
that the small instants confluĂam in a magnetizante writing. Eleven years
before, it exactly demonstrated to this in "the Charmer", book written in
Russian, who involves a middle-age man, one ninfeta French and the landscapes of
Paris and Provença. He will be able to have been a first "palpitation" of
"Lolita", but the writer reaffirmed that the linking between the two romances
was remote. Both, however, denote the atracção of Nabokov for so innocent
personages how much black: is not so pathetic this p! edĂłfilo that when it loves
admits the horror?
In 1950, Humbert Humbert lived with Rita, a young with 24 years. It finds it in
a bar algures between Montreal and Nova Iorque, was tipsy it. Both lived the
bitterness of the discouragement and had decided to leave without route. During
two years they had travelled together, on degradation routes.
Humbert loses the track of Lolita and, in November of 52, it dies in the arrest,
victim of one trombose. They lacked some days for its judgment. It assassinates
Clare Quilty, the man whom "Lolita of the" circuit of the Paradise "abducted",
the man of the a thousand-faces that was deceptive and became to deceive a
"ingenuous" and gotten passionate Humbert. Before it had discovered Lolita: it
lived algures in the Alasca, in a needy house, was married Dick, a dismissed
mechanic, and had a child.
It was a very distant Lolita already of the mimada adolescent who knows, without
any blemish of ninfeta. Humbert is felt lost, a time more. The love that gives
to it was not quaint, was cruel. It lived of the auto-punishment of Humbert and
the licentiousness of Lolita. The death of Quilty appears as the redemption. The
concretion of "poetical justice", of the act that will be able to exorcizar the
loss of Lolita.
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http://jornal.publico.pt/publico/2003/02/12/Cultura/C10.html
Vladimir Nabokov
Por POR MARIA JOSÉ OLIVEIRA
Quarta-feira, 12 de Fevereiro de 2003
"Lolita" é uma história de amor. Dramática e triste, é certo, mas uma história
de amor perseguida pela negritude, que envolve a relação entre um homem de
meia-idade, Humbert Humbert, e uma rapariguinha de 12 anos, Lolita. A mestria de
Nabokov está precisamente nesta intensa tragédia: de como o amor se pode
transformar em algo aberrante.
Em 1950, Vladimir Nabokov já quase desistira de escrever em russo. Mais uma
renĂşncia na sua vida, depois de tantas outras. Depois da dor, ensombrada pelo
desespero: a fuga da amada pátria; o pai assassinado por fascistas, em 1922, em
Berlim; a morte do seu irmão mais novo, Serguei, num campo de concentração nazi,
acusado de ser um espião ao serviço de Grã-Bretanha; a noiva, Tamara, abandonada
em São Petersburgo; a ocultação da sua identidade em várias obras escritas entre
Berlim e Paris, sempre assinadas com o pseudĂłnimo Sirin; os exĂlios, primeiro em
Berlim e Paris, depois nos EUA e, finalmente, na Suiça.
Em 1950, Nabokov adoptara já a lĂngua inglesa. Era professor de literatura,
entediava de morte os seus alunos - detestava quase todos os grandes nomes da
literatura mundial e traduzia esse Ăłdio reduzindo, por exemplo, "A Metamorfose",
de Kafka, ao estudo da anatomia do insecto em que se havia transformado Gregor
Samsa -, ainda jogava ténis, demonstrava sem pudor a sua insolência. Era
petulante e irónico. Nos meios literários norte-americanos, tinha fama de
misantropo. E insistia na solidĂŁo: sentia-se verdadeiramente feliz, dizia,
nesses momentos que reservava para caçar borboletas, jogar xadrez, traduzir
Pusckin e Lermontov. Nunca teve vergonha de admitir a sua incapacidade
expansiva, a sua dificuldade em falar em público: "Penso como um génio, escrevo
com um autor distinto e falo como uma criança".
Em 1950, Nabokov estava já casado com Vera Slonim. Há 25 anos. Tiveram apenas um
filho, Dmitri. Quando era jovem, nĂŁo escapava Ă fama de mulherengo, mas, ao que
se sabe, sempre foi fiel a Vera. A mulher que, um dia, em meados desse ano,
atentou num estranho comportamento do marido e impediu, com a sua perseverança,
que os primeiros capĂtulos de "Lolita" se perdessem para sempre: Nabokov
preparava-se para queimar, no jardim de sua casa, os manuscritos do romance.
Sentia-se invadido por dĂşvidas e queria libertar-se rapidamente dessa teia de
incertezas, dessa ausência de convicções. Vera conseguiu detê-lo a tempo. Mais
tarde, diria o escritor, sentia-se eternamente grato Ă mulher, pois entrevia que
o fantasma do livro o assombrasse durante o resto da sua vida. Confessou:
"Escrevo por duas razões: por prazer, destino ou êxtase e para me livrar do
livro que comecei a escrever".
Em 1950, Vladimir Nabokov ainda não tinha alcançado grande notoriedade. Apesar
de ter publicado vários tĂtulos, um tanto ou quanto desprezados pela crĂtica.
Prodigalizava já uma escrita vertiginosa e nada mais o irritava do que a
classificação "simples e sincera" com a qual elogiavam a sua escrita. Para ele
tudo era artifĂcio, fingimento. "Na arte mais elevada e na ciĂŞncia o pormenor Ă©
tudo", dizia, comprovando nos seus livros que os pequenos instantes confluĂam
numa escrita magnetizante. Onze anos antes, demonstrava isso mesmo em "O
Encantador", livro escrito em russo, que envolve um homem de meia-idade, uma
ninfeta francesa e as paisagens de Paris e da Provença. Poderá ter sido uma
primeira "palpitação" de "Lolita", mas o escritor reafirmou que era remota a
ligação entre os dois romances. Ambos, porém, denotam a atracção de Nabokov por
personagens tão inocentes quanto negras: não é tão patético esse pedófilo que
quando ama admite o horror?
Em 1950, Humbert Humbert vivia com Rita, uma jovem com 24 anos. Encontrara-a num
bar algures entre Montreal e Nova Iorque, estava ela embriagada. Ambos viviam a
amargura do desalento e decidiram partir sem rumo. Durante dois anos viajaram
juntos, sobre rotas de degradação.
Humbert perdera o rasto de Lolita e, em Novembro de 52, morre na prisĂŁo, vĂtima
de uma trombose. Faltavam alguns dias para o seu julgamento. Assassinara Clare
Quilty, o homem que "raptou" Lolita do "circuito do ParaĂso", o homem das
mil-caras que enganou e tornou a enganar um "ingénuo" e apaixonado Humbert.
Antes havia descoberto Lolita: vivia algures no Alasca, numa casa miserável,
estava casada com Dick, um mecânico desempregado, e tinha uma criança.
Era uma Lolita já muito distante da adolescente mimada que conhecera, sem
qualquer laivo de ninfeta. Humbert sente-se perdido, uma vez mais. O amor que
lhe dera não era esquisito, era cruel. Vivia da auto-punição de Humbert e da
licenciosidade de Lolita. A morte de Quilty surge como a redenção. A
concretização da "justiça poética", do acto que poderá exorcizar a perda de
Lolita.
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Machine Translation:
Vladimir Nabokov
For FOR MARIA JOSE OLIVEIRA
Wednesday, 12 of February of 2003
"Lolita" is a love history. Dramatical and sad, it is certain, but a history of
love pursued for the negritude, that involves the relation enters a man of
middle-age, Humbert Humbert, and one rapariguinha of 12 years, Lolita. The
mestria of Nabokov is necessarily in this intense tragedy: of as the love if it
can transform into something aberrant.
In 1950, Vladimir Nabokov already almost gives up to write in Russian. Plus a
resignation in its life, after as much others. After the pain, ensombrada for
the desperation: the escape of the native loved one; the father assassinated for
fascists, in 1922, in Berlin; the death of its new brother, Serguei, in a Nazi
defendant, concentration camp of being a spy to the service of Great-Britain;
the fiancé, Tamara, abandoned in Are Petersburgo; the occultation of its
identity in some workmanships written between Berlin and Paris, always signed
with pseudĂłnimo Sirin; the exiles, first in Berlin and Paris, later in U.S.A.
and, finally, the Whisker.
In 1950, Nabokov adoptara already the English language. He was literature
professor, it entediava of death its pupils - it detestava almost all the great
names of world-wide literature and translated this hatred reducing, for example,
"the Metamorphosis", of Kafka, to the study of the anatomy of the flyer where if
it had transformed Gregor Samsa -, still it played tennis, it demonstrated
without modesty its insolence. He was arrogant and irĂłnico. In the North
American literary ways, it had fame of misantropo. E insisted on the solitude:
it was felt truily happy, it said, at these moments that reserved to hunt
butterflies, to play chess, to translate Pusckin and Lermontov. It never had
shame to admit its expansiva incapacity, its difficulty in speaking in public:
"I think as a génio, I write with a distinct author and I speak as a child".
In 1950, Nabokov already was married Vera Slonim. It has 25 years. They had had
only one son, Dmitri. When it was young, did not escape to the fame of
mulherengo, but, to that if it knows, it was always faithful the Vera. The woman
who, one day, in middle of this year, attempted against in a strange behavior of
the husband and hindered, with its perseverance, that the first chapters of
"Lolita" if lost forever: Nabokov was prepared to burn, in the garden of its
house, the manuscripts of the romance. It was felt invaded by doubts and it
wanted to become free itself quickly of this teia of uncertainties, of this
absence of certainties. Vera obtained withholds it it time. Later, the writer
would say, felt itself grateful perpetual to the woman, therefore he seed
indistinctly that the ghost of the book haunted it during the remaining portion
of its life. It confessed: "I write for two reasons: for pleasure, destination
or ecstasy and to exempt me of the bo! ok that I started to write ".
In 1950, Vladimir Nabokov had still not reached great notoriety. Although to
have published some in such a way or how much rejected headings, one for the
critical one. It lavished already a vertiginous writing and nothing more it
annoyed it of that "the simple and sincere" classification with which they
praised its writing. For it all age artifice, fingimento. "In the art more
raised and science the detail it is everything", it said, proving in its books
that the small instants confluĂam in a magnetizante writing. Eleven years
before, it exactly demonstrated to this in "the Charmer", book written in
Russian, who involves a middle-age man, one ninfeta French and the landscapes of
Paris and Provença. He will be able to have been a first "palpitation" of
"Lolita", but the writer reaffirmed that the linking between the two romances
was remote. Both, however, denote the atracção of Nabokov for so innocent
personages how much black: is not so pathetic this p! edĂłfilo that when it loves
admits the horror?
In 1950, Humbert Humbert lived with Rita, a young with 24 years. It finds it in
a bar algures between Montreal and Nova Iorque, was tipsy it. Both lived the
bitterness of the discouragement and had decided to leave without route. During
two years they had travelled together, on degradation routes.
Humbert loses the track of Lolita and, in November of 52, it dies in the arrest,
victim of one trombose. They lacked some days for its judgment. It assassinates
Clare Quilty, the man whom "Lolita of the" circuit of the Paradise "abducted",
the man of the a thousand-faces that was deceptive and became to deceive a
"ingenuous" and gotten passionate Humbert. Before it had discovered Lolita: it
lived algures in the Alasca, in a needy house, was married Dick, a dismissed
mechanic, and had a child.
It was a very distant Lolita already of the mimada adolescent who knows, without
any blemish of ninfeta. Humbert is felt lost, a time more. The love that gives
to it was not quaint, was cruel. It lived of the auto-punishment of Humbert and
the licentiousness of Lolita. The death of Quilty appears as the redemption. The
concretion of "poetical justice", of the act that will be able to exorcizar the
loss of Lolita.
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